08 mar Cateter totalmente implantável: Um grande amigo na luta contra o câncer!
O Port-a-Cath é um tipo de cateter com um dispositivo de acesso venoso central totalmente implantado, inserido cirurgicamente por baixo da pele. É formado por dois componentes: o reservatório (que parece um tamborzinho) e o cateter propriamente dito (geralmente feito de silicone).
O Port-a-Cath oferece acesso prático e seguro a uma veia, possibilitando a infusão de quimioterapia, soro, antibióticos, nutrientes e transfusão de sangue e derivados.
Sua utilização possibilita fazer tudo o que é feito em uma veia comum, porém, com mais segurança para a criança.
Por que colocar o cateter (Port-a-Cath)?
Algumas quimioterapias são bem perigosas se forem infundidas em veias dos braços ou pernas.
Se a criança/adolescente precisar realizar um protocolo de quimioterapia mais agressivo, a implantação do cateter será considerada condição fundamental para realizar o tratamento. Além da comodidade que ele gera para o paciente, a implantação do cateter da segurança na instalação das medicações. Há também outras vantagens:
- Evita as complicações em decorrência do extravasamento de quimioterápico;
Diminui os atrasos de infusão; - Evita puncionar acesso periférico, evitando complicações como flebite (inflamação da veia), dor e desconforto;
- Pode ser utilizado para coleta de sangue (quando está puncionado);
- Pode ser utilizado para nutrição especial (se houver necessidade)
Cuidados com o Porth-a-Cath em casa
Em casa, deverão ser evitados os traumas ou pancadas no local. Quando a criança está sem a agulha puncionada, deve levar uma vida normal, realizando suas atividades de rotina. Não há necessidade de passar nenhum produto no local do reservatório do cateter.
Riscos associados à implantação do cateter
Embora a implantação do cateter deva ser realizada por um cirurgião pediátrico experiente, ainda assim alguns riscos podem estar associados
Hematoma no local (mancha roxa);
Taquicardia (aceleração do coração);
Complicações decorrentes do ato anestésico;
Pneumotórax (ar ao redor do pulmão);
Hemotórax (sangue ao redor do pulmão).
Podem ainda ocorrer algumas complicações mais tardias como:
Infecção do cateter;
Obstrução do cateter;
Migração do cateter (cateter pode sair do lugar);
Dor no local;
Rejeição do cateter;
Extravasamento de líquidos.
A equipe formada pela oncologia pediátrica e pelo cirurgião oncológico pediátrico irá explicar com detalhes estes riscos e a quais sinais e sintomas a família deverá ficar atenta.
Para esclarecer suas dúvidas agende uma consulta!
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