História da Cirurgia Pediátrica

História da Cirurgia Pediátrica

A Cirurgia Pediátrica é a sub-especialidade da cirurgia responsável pela realização de procedimentos cirúrgicos em crianças. Este setor existe por que as operações em crianças são bastante diferentes das que são realizadas pelos cirurgiões de adulto. Ao contrário do que se pode pensar, as cirurgias em pacientes pediátricos têm características próprias e não são simples intervenções em adultos em miniatura.

Além de, normalmente, as cirurgias serem delicadas , as crianças ainda apresentam características específicas, desde uma superfície corporal maior, o que aumenta suas perdas de calor bem como anatomia e fisiologia diferentes das do adulto. Para o médico poder se tornar um cirurgião pediátrico, ele deverá cumprir um período de dois anos de residência em cirurgia geral e, só após isso, ele iniciará seu treinamento na residência de cirurgia pediátrica ( por mais 3 anos), o que o capacitará tecnicamente a atuar em pacientes pediátricos e será o momento quando identificará as diferenças existentes entre tratamento de adultos e de crianças.

Os cirurgiões pediátricos trabalham em conjunto com outros especialistas igualmente importantes como neonatologistas, anestesiologistas pediátricos e pediatras clínicos, a fim de se propiciar uma condição pré e pós-operatória a mais segura a possível para os pacientes.

Áreas específicas

O cirurgião pediátrico atua em algumas áreas específicas, como:

Cirurgia Neonatal: Cirurgia realizada no recém-nascido (até os 28 dias de vida), cuidando de bebês prematuros ou a termo. A atuação do cirurgião pediátrico consiste na correção cirúrgica de malformações congênitas e de outros procedimentos necessários em pacientes internados em UTI neonatal.

Urologia Pediátrica: Os casos mais frequentes nos quais os cirurgiões pediátricos atuam são relativos a malformações e doenças nos aparelhos genital e urinário.

Cirurgia Oncológica Pediátrica: Área na qual o cirurgião pediátrico atua, em conjunto com os oncologistas pediátricos, visando tratar cirurgicamente tumores que venham a se manifestar na faixa etária da pediatria ou ajudar no diagnóstico, quando necessário.

Videolaparoscopia / Videotoracoscopia: Modalidades cada vez mais frequentes na cirurgia pediátrica, que propicia tratamento cirúrgico por intermédio de pinças e instrumentos através da parede abdominal ou torácica dos pacientes, evitando-se grandes incisões, o que leva a menos dor no pós-operatório e melhoria estética em relação aos procedimentos tradicionais.

Procure sempre orientações de um cirurgião pediátrico com boa formação (de preferência reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Pediátrica-CIPE) para possíveis esclarecimentos e orientações de forma responsável e com comprometimento.