Walberto Souza | TUMOR DE WILMS
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TUMOR DE WILMS

TUMOR DE WILMS

O tumor de Wilms ou nefroblastoma é o tumor renal maligno mais frequente na infância (corresponde a 95% dos tumores renais na faixa etária pediátrica) e o terceiro tumor sólido mais comum nesta faixa etária, sendo ultrapassado somente por tumores de sistema nervoso central e neuroblastoma.

OCORRÊNCIA

Ocorre em 1 em cada 10.000 crianças abaixo dos 15 anos de idade, havendo uma discreta preferência pelo sexo feminino. Malformações do sitema gênito-urinário e síndromes genéticas podem ocorrer em 10% dos casos. CAUSA Acredita-se que o tumor de Wilms tenha origem nos restos nefrogênicos que são focos de tecido renal embrionário que persistem após o nascimento.

DIAGNÓSTICO

Normalmente, o paciente apresenta história de aumento do volume abdominal, que pode ser notado pelos familiares ou no exame físico de rotina, feito durante a consulta com pediatra. Pode haver dor abdominal, hematúria macroscópica (sangue na urina visto a olho nu), hipertensão arterial ou febre em até 20-30% dos casos. Normalmente, o paciente se encontra em bom estado geral e com bom desenvolvimento ponderal. A presença de malformações do trato geniturinário ou das síndromes anteriormente citadas fortalece a hipótese diagnóstica de tumor de Wilms. A avaliação por métodos de imagem se inicia com ultrassonografia abdominal, para esclarecer se a origem da tumoração é mesmo renal, suas medidas e suas características. Após a confirmação da massa renal são necessários outros exames para o correto estadiamento, como tomografia computadorizada do tórax e do abdome.

TRATAMENTO

O tratamento do tumor de Wilms varia dependendo do estadiamento do tumor e do protocolo utilizado, entretanto, sempre inclui cirurgia (retirada do rim acometido por equipe experiente e com treinamento em oncologia cirúrgica pediátrica) e quimioterapia. A radioterapia, por outro lado, é utilizada somente nos estágios mais avançados. O diagnóstico precoce é fundamental, conseguindo-se oferecer taxas de sobrevida acima de 90% em 5 anos. Para isso, um bom exame físico é crucial para a suspeição de que exista uma massa abdominal na criança.

Dr Walberto Souza

CRM 9763

Cirurgião Pediátrico

www.walbertosouza.com.br

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